Reservas internacionais - Conceito liquidez - Total - Diária

O Banco Central compila e publica estatísticas monetárias e financeiras segundo a legislação em vigor, em particular a Lei nº 4.595, de 31.12.1964, e Resoluções do Conselho Monetário Nacional que ordenam a geração e divulgação de dados e informações. O Banco Central garante a confidencialidade dos dados relativos às instituições financeiras, empresas e indivíduos, em obediência ao estabelecido no artigo 2 da Lei Complementar nº 105, de 11.01.2001.

Os dados divulgados são definitivos e não são revisados.

Alterações metodológicas significativas são informadas ao público no momento em que ocorram.

Informações resumidas sobre a metodologia e as fontes dos dados são encontrados no Sumário Metodológico (abaixo).

As séries temporais de reservas internacionais divulgam os dados sob a ótica de dois conceitos: o conceito adotado internacionalmente e o conceito liquidez.

O conceito liquidez inclui, além de todos os ativos considerados no conceito adotado internacionalmente:

1) Os títulos adquiridos com acordo de recompra - modalidade introduzida em janeiro de 2002, refere-se a títulos adquiridos com obrigatoriedade de recompra no vencimento da operação.

2) Os empréstimos em moeda estrangeira: indica uma operação na qual o Banco Central do Brasil é o credor e uma instituição financeira é a devedora. O Banco Central do Brasil utiliza recursos das reservas internacionais para prover liquidez de moeda estrangeira, podendo haver regras específicas ou não, como o aceite de garantias na forma de Adiantamentos de Contrato de Câmbio (ACC) feitos pela instituição financeira com os seus clientes.

A compilação dos dados está de acordo com a 5ª Edição do Manual de Balanço de Pagamentos (BPM5) do Fundo Monetário Internacional.

A partir de 23 de outubro de 2008, a série "reservas internacionais - conceito liquidez"foi renomeada para "reservas internacionais - conceito caixa".

Nesta mesma data, foi criada nova série chamada "reservas internacionais - conceito liquidez", iniciada em 01 de janeiro de 2008,somando ao conceito caixa as linhas com recompra.

As informações coletadas em outras moedas são convertidas para US$ utilizando-se as paridades divulgadas pelo Banco Central do Brasil, referentes à data da posição de reserva disponibilizada.

A partir de novembro de 2000, os títulos são avaliados pelo valor de mercado. Anteriormente, considerava-se o custo histórico de aquisição.

A partir de outubro de 1999, o estoque de ouro é avaliado pela cotação "London PM fixing", de final de período. Anteriormente, utilizava-se a média móvel dessas cotações relativa aos dois últimos meses.

Os haveres em DES são convertidos em dólar utilizando-se a taxa de final de período fornecida pelo FMI.

Os créditos de exportação (cambiais Finex/Proex), que constaram das reservas no Conceito Caixaaté outubro de 2000, eram avaliados pelo preço de mercado, considerando-se o risco país.

Os registros são feitos em conformidade com a data de liquidação da operação. Exceção para os juros acruados de títulos, que são apropriados por competência.

Registros contábeis.

Os dados não são ajustados sazonalmente.